
Texto escrito pelo rev. Ageu Magalhães, no Blog "Resistência Protestante". Para ler este post no Blog original, clique aqui.
Ontem vários sites de notícias publicaram notas acusando a Universidade Presbiteriana Mackenzie de homofobia (UOL, Terra, Estadão, Yahoo). 
Tudo começou quando, na semana  passada, ativistas homossexuais encontraram na página da chancelaria do  Mackenzie o posicionamento oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil  sobre a prática do Aborto em nosso país e sobre a tentativa de  criminalização da homofobia. O manifesto da IPB está disponível aqui. 
Vendo a repercussão da mídia, a assessoria de imprensa do Mackenzie publicou a seguinte nota:
"O  Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e  discriminação feitas ao ser humano, como também se posiciona contra  qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de  expressão garantidas pela Constituição."
A repercussão continua e as notícias agora dão conta de grupos homossexuais se organizando para fazerem uma passeata na próxima semana dentro do Mackenzie. Sobre tudo isto eu gostaria de levantar alguns pontos:
1. Sou aluno do Mackenzie e nunca vi qualquer restrição ou discriminação contra alunos homossexuais.
2. A tolerância não pode ser uma  via de mão única. Os homossexuais (quem têm como bandeira a tolerância)  deveriam exercitar a tolerância respeitando opiniões diferentes das  deles.
3. A liberdade de expressão é um  direito humano fundamental consagrado e garantido pela Constituição  Federal do Brasil: Art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento,  sendo vedado o anonimato. VI - é inviolável a liberdade de consciência e  de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e  garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas  liturgias. IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística,  científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
4. A Universidade  Presbiteriana Mackenzie tem como Mantenedora a Igreja Presbiteriana do  Brasil, igreja cristã, evangélica, de tradição reformada, presente no  Brasil desde 1859 e no mundo desde 1560.
5. A Igreja Presbiteriana do Brasil  tem como regra de fé e prática a Bíblia, e é a própria Bíblia quem  aponta a prática homossexual como pecado: "Com homem não te deitarás,  como se fosse mulher; é abominação" (Levítico 18.22) e "Por causa disso,  os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o  modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;  semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da  mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza,  homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu  erro." (Romanos 1.26,27).
6. O termo "homofobia" tem sido  definido como "ódio ou medo de homossexuais". Se esta definição está  correta nenhum cristão verdadeiro pode ser considerado homofóbico. A  Bíblia nos ensina a amar ao nosso próximo como a nós mesmos e nossas  igrejas não fecham as portas para os homossexuais. Desta forma, é  injusto colocar aqueles que, por motivos religiosos, não concordam com a  prática homossexual no mesmo patamar de grupos violentos que saem à  procura de homossexuais para atentarem contra suas vidas.
7. Se, por causa desta  divergência de opinião, os ativistas homossexuais pretendem processar o  Mackenzie devem se preparar para processar também a IPB, as igrejas  evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a  Congregação Judaica do Brasil, a Federação Islâmica Brasileira e, em  última instância, a própria Bíblia.
8. Há décadas os evangélicos são  alvo de piadas, ridicularizações e comentários maldosos. Onde estão  nossos defensores? Os evangélicos já processaram alguém por causa disto?
Termino citando Gene Edward Veith, Jr:
"O pós-modernismo  enfatiza a tolerância, o pluralismo e o multiculturalismo, mas quando  exclui todas as crenças, torna todas as culturas triviais e não tolera  nenhuma..." (Tempos Pós-Modernos, pág. 79).