quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Peregrinando no Hosp. dos Servidores

Entrada principal do Hospital dos Servidores

No dia 27 de agosto último, um grupo de 60 seminaristas do JMC esteve no Hospital dos Servidores Públicos de SP para um dia de visitas e evangelismo. Esta instituição é uma das maiores na área de saúde da América Latina, chegando a atender até 3 milhões de pessoas/ano! Apesar do tamanho, a Associação de Capelania Evangélica Hospitalar (ACEH), coordenada pela Dna. Eleny Vassão, trabalha para atender os pacientes ali internados.

Os alunos foram divididos em grupos de 6 e visitamos 3 alas durante a tarde. A primeira delas foi a de geriatria. A princípio a experiência não foi muito boa. Muitos deles estavam dormindo ou sedados. Em virtude da senilidade, alguns estavam até mesmo delirando ou apáticos. Um deles nem mesmo quis conversar, quando eu lhe disse que estava ali para conversar a respeito da Palavra de Deus.

Depois de lá fomos para uma outra ala, muito mais difícil: a UTI Cardiológica. Digo difícil porque, como nos explicou a Dna Eleny, daqueles que entram lá, poucos saem vivos. Realmente não é fácil aconselhar pessoas que sabem que vão morrer. Contudo, é incrível ver como pode Deus suscitar vida num lugar de mortos. Naquela unidade eu conheci o Sr. Nelson, membro ativo de uma Igreja Presbiteriana Independente na Zona Norte. Apesar da quantidade de eletrodos afixados no peito e das sondas (uma delas estava ligada à jugular) o sr. Nelson transparecia vitalidade e ânimo. Cantamos um hino à sua escolha, lemos um salmo de consolo e oramos juntos. Eu que estava ali para confortá-lo saí de lá consolado.

Por fim, nos ajuntamos à outro grupo e fomos à outra das alas mais difíceis do Hospital: Psquiatria. A começar levamos um choque ao saber que os pacientes ficam trancados e com segurança 24 horas, pois ou eles podem tornar-se violentos ou podem tentar o suicídio. Ao entrar na ala o que mais chamou atenção foram os dois grupos: um de pessoas débeis mentais, fora da realidade e outro de pessoas comuns que estavam ali por problemas como depressão, bulimia, anorexia etc. Um rapaz que não deveria ter mais do que 30 anos estava sentado lendo um livro. A recomendação da própria Dna. Eleny é que não puxássemos assunto com eles, pois não teríamos tempo para conversar. Entregamos vários Novos Testamentos, cantamos dois cânticos e saímos com a sensação de extrema impotência.

Ao fim da tarde, demos testemunhos das visitas entre os alunos e voltamos pras nossas casas. Definitivamente é muito difícil lidar com situações dessas. Quando o homem se depara com a realidade da morte à sua porta, nada mais vale: dinheiro, prazer, poder ou fama. Muitos estão ressentidos e tudo o que querem é dar mais tempo aquilo que talvez ele nunca tenha priorizado. Outros contudo, como foi o caso do sr. Nelson, estão ali à espera daquela que apesar de não ter sido planejada para nós é inevitável nesta vida, aguardando aquele que pode nos dar nova vida.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Judah, bene berith" = Judah, filho da aliança

Ainda que haja muitas vozes discordantes a respeito do batismo infantil, não se pode negar que ela é amplamente amparada na história da Igreja cristã, na eclesiologia reformada e acima de tudo nas próprias Escrituras, bastando ser honesto com esta e partindo dos pressupostos corretos (unidade do AT e NT).

O propósito deste post contudo, não é doutrinário, muito menos pretende ser polêmico mas sim informativo: O pequeno Judah foi batizado no domingo último (05/06) na Igreja Presbiteriana Betel, onde congregamos já há mais de um ano.

O SENHOR tem sido bom para conosco e cremos que as bençãos e promessas conferidas a nós se estendem ao nosso filho:

"Pois a promessa [crer, ser batizado e receber o ES] é para vocês [Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia, Judéia e Capadócia etc], para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar". (At 2.39)

"Isso [a circuncisão] aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos." (Cl 2.11)

Clique aqui, e veja as fotos que foram tiradas pelo nosso amigo Halei Remabrandt

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atualizando...

O problema de sempre estarmos conectados às redes sociais, é que temos a firme impressão de que estamos falando e em contato com todo mundo. Mas nem todos estão linkados em facebooks, orkuts e twitteres da vida. Por isso voltei às notícias deste blog alertado por um irmão do Maranhão que me mandou um e-mail essa semana.

Desde o último post, em dezembro de 2010 muita coisa aconteceu:

1) A maior novidade é que o Judah, nosso filho nasceu com 48 cm e 2,770 kg no dia 22 de fevereiro de 2011. Agora que já está com 3 meses, já dá pra interagir melhor com ele. Uma das coisas mais imprssionantes do Judah é que ele é muuuito calminho. Já dorme 10 horas por noite e só chora em momentos de pânico geral como fome e fraldas cagadas! Algumas fotos da família completa aqui

2) Compramos também o nosso segundo filho (!!): um carro. O SENHOR como sempre foi muito bondoso conosco e nos permitiu essa aquisição. Desde o início da gravidez percebemos que com um bebê o carro deixa de ser luxo pra se tornar necessidade. E juntando umas economias guardadas, mais a ajuda dos nossos pais, compramos um Classic, zero km. Uma vantagem deste carro é o porta malas espaçoso que cabe carrinhos, mais bebê conforto etc.

3) Finalmente conseguimos nos mudar pra um apartamento mais espaçoso, no alojamento do próprio seminário JMC, que fica a 15 min. do Aeroporto de Congonhas. O apartamento é amplo, com 2 qts, garagem e varanda. A foto de abertura deste post é da sala. O fato de ficar a 5 min. do seminário é uma grande vantagem. Antes eu demorava 1 hora pra chegar na aula.

4) Por falar no Seminário, as aulas vão bem, obrigado! Já estou no segundo ano e muito animado com o aprendizado de algumas coisas e sendo lembrado de outras. Os professores do 2º ano são tão bons quanto os do primeiro e por isso as matérias tem sido bem puxadas. A língua grega é mais difícil do que eu imaginava e o hebraico é bem mais divertido do que eu pensava.

Ontem (29/05) enquanto pregava na IP Betel, falava aos irmãos que algo que fortalece a nossa fé são a lembrança das nossas experiências com Deus; tudo o que Ele fez por nós no passado. Como disse o salmista:

"Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre?
Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor?
Desapareceu para sempre o seu amor?
Acabou-se a sua promessa?
Esqueceu-se Deus de ser misericordioso?
Em sua ira refreou sua compaixão?"
Então pensei: a razão da minha dor é que a mão direita do Altíssimo não age mais.

Recordarei os feitos do Senhor;
recordarei os teus antigos milagres.

Meditarei em todas as tuas obras
e considerarei todos os teus feitos.
Teus caminhos, ó Deus, são santos.
Que deus é tão grande como o nosso Deus?
(Salmo 77. 6b-13)

Ele já fez tanto por nós no passado, não seria agora que nos desampararia...